Alinhado ao objetivo de criar sociedades mais viáveis, desenvolvendo os recursos naturais em produtos e soluções de maneira inovadora e eficiente, a Hydro promove uma série de ações voltadas para o meio ambiente. Tendo a sustentabilidade como um pilar, a companhia mantém rígidos padrões de controle, monitoramento e prevenção para minimizar a pegada de carbono e preservar a biodiversidade e o bem-estar das comunidades vizinhas, além de perseguir metas e ambições futuras que contribuam para a redução das emissões de CO2. Investimentos em pesquisa, reflorestamento do bioma amazônico, reaproveitamento de água e utilização de energias renováveis em suas operações são algumas frentes em que a Hydro atua.
“O desenvolvimento sustentável e o compromisso com as gerações futuras são prioridades para Hydro. O próprio alumínio está em linha com este propósito, por sua leveza e pelo fato de ser infinitamente reciclável. Queremos entregar um produto final com zero emissões de carbono ao longo de sua cadeia produtiva, posicionando o alumínio como elemento chave para a transição verde”, explica Carlos Neves, Diretor de Operações de Bauxita & Alumina da Hydro.
O compromisso com o uso sustentável dos recursos e a preservação ambiental é uma prática diária nas operações da empresa. O investimento em tecnologias sustentáveis para suas operações faz parte da estratégia de negócios da Hydro, assim como o compromisso de desenvolver e apoiar iniciativas que contribuam para uma sociedade mais viável para todos.
Mudanças climáticas: descarbonização e zero emissões até 2050
Alinhada ao cumprimento do Acordo de Paris e em contribuir para a redução da temperatura do planeta, a Hydro firmou o compromisso de atingir zero emissões na produção de seu alumínio até 2050. A ambição é assumir a liderança no fornecimento de alumínio com carbono zero em escala industrial até 2030. Para atingir as metas, as operações no Brasil têm papel fundamental. Neste cenário, a mudança da matriz energética da Alunorte, a maior refinaria de alumínio do mundo fora da China, localizada no Pará, é estratégica. A Hydro está implantando uma série de ações para remover totalmente o uso do carvão na Alunorte até 2030, tornando a planta líder mundial em redução de emissões. Estão sendo estudadas outras fontes de energia para as operações, como o hidrogênio verde e uso de biomassa a partir do caroço do açaí, cuja polpa é produzida em larga escala no Pará.
A Alunorte também instalou, em 2022, uma nova caldeira elétrica, a maior disponível no mundo. Essa foi a primeira de um total de cinco que serão implantadas na refinaria nos próximos anos. Com todas em operação, o projeto vai representar uma redução de mais de 400 mil toneladas de emissões de carbono por ano.
Além disso, o óleo combustível utilizado na refinaria será substituído por gás natural (GNL). Com investimento de R$ 1,3 bilhão, estima-se que o projeto gere redução anual de 700 mil toneladas de carbono e melhorias na qualidade do ar. A previsão é atingir 100% de substituição já no próximo ano. Com isto, reduziremos de imediato mais de 1.1 milhão de toneladas de CO2 no meio ambiente.
Reflorestamento: recuperação de área equivalente a mais de 2.900 campos de futebol
Recuperar a vegetação da região da mina de bauxita mantida pela empresa em Paragominas, no Pará, é uma prioridade para a Hydro. Mais de 2.905 hectares do bioma amazônico já foram reflorestados desde o início de suas operações. Só em 2022, a empresa atuou na reabilitação de cerca de 259 hectares, um crescimento de 55% em relação ao ano anterior.
“Atuamos de forma responsável e sustentável, seguindo as melhores práticas em termos de preservação e conservação da fauna e flora na região. Tudo isso, de forma integrada com as comunidades, priorizando a melhoria de vida das pessoas que residem próximas às nossas operações”, reforça Anderson Martins, diretor industrial da Hydro Paragominas.
A companhia utiliza três metodologias para restauração florestal: nucleação, regeneração natural e plantio tradicional. Em 2022, a Hydro Paragominas plantou 75.449 mudas de 131 espécies de 39 famílias adaptáveis à realidade da região, a exemplo do ipê amarelo, maçaranduba, jatobá, copaíba, ingá-de-macaco, sucuuba, paricá, fava bolota, entre outros. As espécies usadas na recuperação das áreas da Hydro Paragominas são referenciadas no inventário feito antes da extração do minério, com aproximadamente 160 espécies adaptáveis à realidade da região.
As ações contribuem para reforçar a meta da reabilitação de 1:1 que a Hydro possui. Ou seja, para cada hectare minerado, outro é reflorestado em até dois anos após a lavra. Também faz parte das ambições da companhia garantir nenhuma perda líquida de biodiversidade em novos projetos.
Sustentabilidade, educação ambiental e tecnologia no Pará
Estimular a educação ambiental. Com esse propósito, a Hydro Paragominas mantém uma trilha ecológica de 114 metros, que abriga orquídeas, bromélias, espécies florestais nativas de grande relevância comercial e espécies vulneráveis. No local, os visitantes conhecem e constatam a importância dos principais programas de monitoramento e conservação da biodiversidade local promovidos pela empresa. Além disso, é possível observar na saída da trilha uma maquete com as metodologias aplicadas na recuperação florestal. No quiosque de apoio, os visitantes recebem informações sobre as iniciativas e podem verificar a área de plantio histórico na empresa.
Recentemente, por meio de parceria com a startup Ludus Tecnologia, a Hydro lançou uma trilha ecológica virtual. O projeto traz novas possibilidades para o ensino de Educação Ambiental no município paraense de Paragominas e região. Apontando o celular para um QR Code, os visitantes conseguem ver os animais da região, interagir com eles e até mesmo fazer fotos. Isso tudo é possível por meio da Realidade Aumentada (RA). A novidade inclui uma maquete virtual, aplicação em RA em totem QR Code, livro em realidade aumentada, interação com animais em AR, criação da trilha ecológica da mina em Realidade Virtual (RV) e jogos digitais.
A nova tecnologia também será utilizada em outras ações, como durante a participação da Hydro em feiras. Com a Realidade Aumentada e a Realidade Virtual será possível ampliar o público, difundindo informações importantes sobre a fauna e flora da região e dos processos da empresa. A Ludus Tecnologia foi a startup contemplada na última edição do Minera Startup, programa de fomento da Hydro a startups do Norte do país.
Biodiversidade em Foco na Amazônia brasileira
A mina de bauxita da Hydro em Paragomina (PA) tem sido um laboratório para análises técnicas e científicas voltadas ao aperfeiçoamento de técnicas de recuperação florestal de áreas mineradas. A unidade é o ambiente para estudos desenvolvidos por pesquisadores do BRC - Biodiversity Research Consortium (Consórcio de Pesquisa em Biodiversidade Brasil - Noruega), composto pela Universidade Federal do Pará (UFPA), da Universidade Rural da Amazônia (UFRA), do Museu Paraense Emilio Goeldi, da Universidade de Oslo (UiO) e profissionais da Hydro.
Com a iniciativa, a Hydro investe na pesquisa para o fortalecimento das estratégias de conservação da fauna e da flora amazônica, além de gerar informações para subsidiar a melhoria dos processos de recuperação florestal nas áreas de suas operações. Desde sua criação em 2013, 26 projetos foram aprovados, engajando cerca de 220 pesquisadores de diferentes níveis acadêmicos e especialistas de diferentes grupos biológicos.
Hydro Rein: energia renovável para a indústria
Como parte da estratégia de sustentabilidade da companhia, em 2021, foi criada a Hydro Rein. Com mais de 100 anos de experiência da Hydro em produção, fornecimento e consumo industrial de energia, a empresa oferece soluções de energia renovável para a indústria e a sociedade em geral. Por suas características naturais, o Brasil é um país estratégico para a empresa. Com investimento de aproximadamente 1,5 bilhão de dólares e capacidade instalada total de cerca de 1,5 Gigawatts, a Hydro Rein conta com três projetos no país: Feijão, Mendubim e Boa Sorte.
Os dois primeiros parques vão atender a Alunorte. O projeto híbrido eólico e solar Feijão, com capacidade de 586MW, localiza-se nos estados do Piauí e Pernambuco. Já o Mendubim, realizado em parceria com a Scatec, Equinor ASA, é um projeto solar com capacidade de 531 megawatts (MW). As empresas assinaram um contrato de compra de energia (PPA, na sigla em inglês) de 20 anos com a refinaria, que consumirá aproximadamente 60% da energia produzida. O restante será vendido no mercado brasileiro de energia.
Já o projeto Boa Sorte, desenvolvido em parceria com a Atlas Renewable Energy, vai fornecer energia limpa para a Albras, joint-venture entre a Hydro e a NAAC - Nippon Amazon Aluminium Co. Ltd. A capacidade total instalada planejada é de 438 MW. Pelo PPA (Power Purchase Agreement, em inglês), a usina solar de Boa Sorte garante à maior refinaria de alumínio primário do Brasil um fornecimento anual de energia de 815GWh (aproximadamente 100MW) no período de 2025-2044.
Publicado: 13 de junho de 2023